quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A religião é morte

Olá amados! A paz!
Segue um texto que me impactou muito, devido às minhas estruturas erradas, minhas fontes, o orgulho que tenho da minha raça, a minha procura por inserir isso no meu dia a dia. Realmente, Deus falou muito comigo, me confrontou, e gerou crescimento desse lado. Esse texto foi escrito pelo amado e porque não dizer terrorista, Pastor Aluizio Silva. Desejo ardentemente que vocês sejam edificados! Um beijo.



A religião é morte
por Aluízio A. Silva
Jerusalém talvez seja o lugar mais religioso do planeta, porque ali convivem as maiores religiões da Terra. Existem muitos lugares de peregrinação no mundo, mas nenhum como Jerusalém. Apesar disso é uma cidade que respira ódio e segregação. Em nenhum outro lugar vemos com tanta clareza como a religião é contra Deus e Seu propósito. Cristo rejeitou a religião completamente e disse que Ele é o caminho, a verdade e a vida. Só podemos conhecê-lO no caminho (indo), na verdade (sendo) e na vida (existindo).


O cristianismo não foi criado por Cristo, mas por Constantino no quarto século. O cristianismo de hoje é apenas mais uma das muitas religiões. Religião portanto, não é forma. Religião é tudo aquilo em que existe negócios com Deus. Nós pensamos que religião é forma e rito. Mas não é. Pode ser, mas não necessariamente. A religião é conteú¬do, não forma; embora toda religião assuma uma fôrma ou forma. Não somos religião. Quem olha de fora, vê religião nas formas do lugar e do culto.
Entretanto, este é um lugar sem barganhas com Deus. Ou seja: a cara é religiosa, mas o espírito não é; pois o que define religião é o conteúdo.

Na religião:
Guardam-se tradições e valores que possuem uma origem boa.
Foram religiosos que compilaram e preservaram a Bíblia.
Deus também ensinou rituais no Velho Testamento e parece claro um tipo de ritual em Apocalipse.

Mas na religião nota-se que:
Todo religioso é sectário e preconceituoso.
Todo religioso pensa que Deus é patrimônio de sua religião.
Todo religioso possui justiça própria, pois supõe agradar a Deus com performances exteriores e, por isso, faz trocas e negócios com Deus.

A religião eleva o ego do homem, fazendo-o pensar que é melhor que os demais. Em Mateus 15, o Senhor faz uma menção de Isaías para mostrar a morte da religião:
O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu. (Is 29.13)

Características da religião:


1. A religião é algo completamente exterior
O Senhor não está interessado em coisas exteriores. Ele olha primeiro para o nosso coração. Se o nosso coração está longe do Senhor, de que adianta um louvor exterior?

2. Honra a Deus com os lábios, mas o coração está longe
As três religiões ali em Jerusalém são puramente rituais e repetitivas. Não há preocupação em relacionar-se com Deus, mas em cumprir rituais complicados e vazios.

3. É uma coleção de mandamentos humanos
Sabemos que toda tradição é estabelecida em algum momento por alguém que desejava reafir¬mar alguma verdade, o problema é que com o passar do tempo a finalidade se perde e fica apenas o conteúdo exterior vazio. Jesus condenou claramente a tradição dos fariseus, porque eram tantas as regras que eles haviam acrescentado que o espírito da lei e da vontade de Deus se perdeu e ficou apenas o fardo para as pessoas.
Existem no meio evangélico muitas tradições que não foram estabelecidas pela Palavra de Deus. E não precisamos respeitá-las.

4. É uma vida mecânica e maquinal
O problema da espiritualidade exterior é que ela é maquinal, ou seja, nem sequer é fruto de reflexão, mas é puramente mecânica.

5. É um ritual vazio
Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. (Mt 15.7-9). O Senhor Jesus disse em Mateus (15.9) que a adoração deles é vã. Isso nos mostra que existe um tipo de adoração que é vã e inútil. Uma espiritualidade exterior produz contradições e hipocrisias do tipo: o órgão é sagrado e a guitarra é profana. Deus olha o coração e não o instrumento exterior.

A religião produz um crente que vive uma vida dividida: o culto é sagrado, mas o trabalho não. Ele entra e sai da presença de Deus sem entender que carrega Deus consigo. O programa e a ordem estão acima das pessoas e suas necessidades. No Velho Testamento aconteceu algo interessante. Davi levou a arca da aliança para Jerusalém e armou uma tenda de adoração para ela, enquanto o tabernáculo continuou em Siló com os mesmos rituais, mas sem a arca da aliança que simboliza a presença de Deus.


2 comentários:

Diego de Castro Ucha disse...

Oi Alinee! Vc é da nossa igreja? Glória Deus pela sua vida e a vida do Brunnão! Vc são de Deus mesmo!

Unknown disse...

Nossa !! realmente nosso Deus é maravilhoso, fico emocionado ao ler tais maravilhas que Deus faz na vida daqueles a quem responde o chamado!!!
Louvado seja Deus, e que ele seja ainda mais louvado em 2010 amém....